quarta-feira, 23 de abril de 2014

Para a próxima aula (29/abr)

Esperamos que a aula de ontem (22/abr) tenha trazido nova luz sobre as diferenças entre Prevenção em Saúde e Promoção da Saúde. Mas assim que começamos a entender algo novo, logo em seguida outras dúvidas e reflexões surgem.

Na próxima aula (29/abr) vamos começar a explorar as reflexões de vocês. Para isso, vejam este vídeo e este texto. A seguir, façam a si mesmos ao menos duas perguntas sobre o que viram/leram, considerando a discussão que estamos tendo neste momento sobre Prevenção e Promoção. Por fim, reflitam sobre os próprios questionamentos e tentem respondê-los.

Sugerimos que não deixem para ver o material na véspera da aula. Vejam com tempo e reflitam um pouco a cada dia, para que as ideias e reflexões possam fermentar. A referência 1 (da aula de 22/abr) e o vídeo de referência da próxima aula são ótimas fontes para ajudá-los nessa tarefa.

Tragam as perguntas por escrito na próxima aula. Mas se quiserem começar antes e compartilhar aqui suas perguntas e reflexões, serão bem-vindos!

6 comentários:

  1. Olá, pessoal!
    Achei o texto e vídeo muito interessantes.
    Sobre o vídeo, a reportagem mostra claramente que o sedentarismo é uma escolha e pode ser mudada a qualquer momento. Acho que o nosso papel, como profissionais de Educação Física na promoção da saúde é informar (Educar!), fazer com que as pessoas saibam o benefício de ser ter uma vida ativa e que mesmo que nao se tenha tempo, é possível escolher atitudes cotidianas que melhorem nossa vida e traga conhecimento sobre o tema.
    Achei muito oportunas as comparações das vidas nas cidades porque mostra claramente o que foi comentado na última aula, que a promoção da saúde envolve outros fatores tao importantes quanto a saúde em si. É preciso que existam condições de vida adequada, saúde, alimentação, condições ambientais (moblidade, segurança etc) para que haja promoção da saúde. Isso reforça o que diz a carta de Ottawa, a promoção da saúde é uma conquista gradual e coletiva.
    Eu li um estudo (mas vou ficar devendo a referência, rs) que dizia que o sedentarismo é pior que a obesidade porque uma pessoa obesa ativa trabalha a aptidão física e desenvolve fatores de proteção. Já um sedentário, mesmo magro como no exemplo da matéria do Fantástico, fica em débito.
    Já o texto confirma a questão filosófica sobre prevenção e promoção. Mesmo fazendo tudo certo, vamos todos morrer. Mas a pergunta aqui é: que tipo de vida queremos levar? Os dados, estudos, a medicina, entre outras coisas,nos indicam caminhos para nos tratarmos bem. Assim, como também é uma escolha nossa não nos cuidarmos. Do ponto de vista coletivo, acho que a Promoção da Saúde é uma ferramenta, ou plano, ṕara melhorar o todo e envolver esse todo em um ambiente mais saudável e agradável para viver. Quem em sã consciência escolheria viver mal?

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  2. Adorei Maíra... mas uma coisa que nós precisamos (e iremos) discutir o que, então é essa "sã consciência"? Porque será que muito "optam" por não mudar?

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  3. Eu adorei o vídeo. Uma ideia que ficou foi a de:
    Até que ponto as pessoas escolhem ser sedentárias?
    Quando se depende de locais acessíveis e públicos para a realização de alguma atividade. É nítida a diferença que existe entre cidades do interior e a grande São Paulo.
    No interior há muitas praças onde há possibilidade de alguma pratica de atividade, e até mesmo as ruas servem como prática de exercício físico como a caminhada por exemplo, onde as pessoas caminham sem medo de ser atropelados e assaltados.Ao contrário de uma outra realidade que observamos todos os dias aqui na cidade de São Paulo, onde as pessoas para fazer uma atividade básica como andar de skate ou de bicicleta, competem com carros e ladrões.
    Porém o sedentarismo vira uma escolha quando não se pensa em mudar hábitos do dia dia, e que podem fazer toda diferença tanto na saúde da pessoa quanto na qualidade de vida, por exemplo, pequenas atitudes como ficar mais tempo em pé no trabalho do que sentado ou se ocupar mais nas atividades domésticas do que assistir televisão ou ficar sentado na frente do computador por horas. Estas mudanças básicas são sim um primeiro passo para uma mudança de qualidade vida e saúde.

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  4. Bacana, Elise! E se as pessoas escolherem, conscientemente, não ficar mais tempo em pé? Isso é um problema?

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  5. Embora um pouco atrasada, gostaria de deixar aqui minha reflexão acerca do assunto: quando pensamos em saúde, automaticamente associamos isso à ausência de doenças. É natural, instintivo. O vídeo e o texto, entretanto, fazem com que comecemos a ver essa realidade de outro modo. Fazem com que consigamos ir muito mais além, a ponto de pensarmos em saúde como algo que nos traz bem-estar pessoal, físico, mental e social e não meramente ausência de doenças. Assim, nosso papel, enquanto futuros educadores físicos, é incentivar a conscientização das pessoas, no sentido de que é preciso buscar/reivindicar ações que promovam a saúde da comunidade/grupo, como algo que lhes traga felicidade e bem-estar antes de qualquer outra coisa. É um trabalho cultural, que só atingirá seu objetivo se for realizado de forma livre e espontânea. A saúde não pode ser encarada como uma finalidade, mas sim um caminho, através do qual as pessoas conseguirão alcançar seus objetivos.

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  6. É isso Prazeres... só acho que vale acrescentar essa noção de que a Saúde tem uma relação estreita com a ausência de doenças foi construída ao longo dos tempos, fruto do que em alguns campos se denominou "medicalização da vida". Refletir sobre o quanto a saúde depende de um conjunto de oportunidades, de condições de vida e da capacidade de fruir dela nos coloca numa posição de responsabilidade sobre como conduziremos nossas práticas de modo a, pouco a pouco, contribuirmos para uma maior tomada de consciência sobre o que é necessário para termos saúde... para termos recursos para vivermos bem...

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