quinta-feira, 6 de junho de 2013

Caderno de campo

Em situações nas quais o conhecimentos que compartilhamos envolve a aprendizagem e a reflexão sobre valores e atitudes é importante que nós estejamos atentamente conscientes do nosso olhar sobre o mundo. É preciso parar e pensar, refletir e fazer escolhas racionais sobre o modo como vemos o mundo em que vivemos. No caso da nossa disciplina a minha sugestão é de que façamos um caderno de campo, no qual as experiências com o cotidiano - assistir a um filme, ler um livro, ir a uma exposição, conversar com as pessoas - nos traga elementos para refletirmos conscientemente sobre os valores que temos, sobre os conceitos que discutimos em aula e sobre qual é o nosso lugar no mundo e especialmente qual lugar queremos ocupar com a nossa profissão.

Um caderno de campo é escrito em primeira pessoa e inicialmente narra a experiência de modo descritivo, atento aos detalhes. No caso de um filme, por exemplo, isso implica em narrar quem eram os atores, diretores, roteiristas; qual o tema, se o roteiro é ou não original, se é uma obra ficcional ou não. Depois, qual é a narrativa e na sequência quais as impressões do autor do caderno, dando atenção especial àquilo que relaciona a experiência cotidiana (assistir ao filme) com aquilo que discutimos em aula.

Esse é um exercício importante, pois ao lidarmos com pessoas e compartilharmos de suas vida é fundamental que nos exercitemos sempre para sermos hoje mais compreensivos, reflexivos e autônomos. do que ontem... mais críticos e conscientes, mais humanos... um exercício pra uma vida inteira, que começa com um primeiro passo. Ou com um primeiro caderno...

Material para o caderno, esse documentário narra as histórias  que deram início à trajetória do educador brasileiro Paulo Freire.



3 comentários:

  1. Emocionante a história desse grande homem que propos a revolução na educação, e é reconhecido mundialmente.

    E mais uma vez mesmo interesses políticos de alguns serem colocados a frente do geral. A educação do nosso país agoniza, e sabemos bem a quem interessa essa situação.

    É nossa obrigação como estudantes de universidade pública, pois somos bancados pela sociedade, retornarmos para a mesma pelo menos uma semente de mudança, e Paulo Freire mostra como fazer isso.

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